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ELES/ELAS QUEREM FICAR

Atualizado: 26 de ago.

Dez de 13 parlamentares buscam seu voto se manterem no plenário ampliado para 17 cadeiras em 2025. Confira breve histórico da atuação de cada um(a). Eleitor mariliense sempre renovou representatividade legislativa em mais de 50% em 20 legislaturas. Veja análise das últimas votações na ‘Resenha Camarária’



Na reta final da 20ª legislatura da Câmara Municipal de Marília, dez das 301 candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) querem permanecer nas cadeiras que já ocupam no Legislativo.

Vereadores(as) em mandato, eles e elas seguem em campanha para ocupar seus mesmos assentos no futuro plenário ampliado para 17 cadeiras, atualmente composto por 13, a exemplo dos quatro mandatos anteriores.

Outros três também estarão nas urnas de 6 de outubro, mas na disputa pelo Executivo: um a prefeito – Junior Moraes (PP), em Alvinlândia (SP) – e dois concorrentes a vice-prefeito – Eduardo Nascimento (Republicanos) e Rogerinho (PP), em Marília.



CANDIDATOS EM MANDATO

Confira abaixo os(as) vereadores(as) que buscam a reeleição ao Legislativo em Marília

 

AGENTE FEDERAL JUNIOR FÉFIN (UNIÃO BRASIL)

Em seu primeiro mandato, Féfin foi eleito em 2020 na 'onda' do bolsonarismo | Foto: Reprodução/Blog

Eleito pela primeira vez em 2020 na esteira do bolsonarismo, abdicou de seu salário como vereador durante todo o mandato, mas continuou a receber como servidor público federal cujo valor é maior que o de parlamentar.

Féfin foi alvo de três pedidos de cassação de seu mandato – veja aqui, aqui e aqui –, todos arquivados. É oposicionista a exemplo apenas do presidente da casa, Eduardo Nascimento (Republicanos), a quem apoia em busca de sua reeleição.

 

DANILO DA SAÚDE (PSDB)

Vereador mais votado da história de Marilia em 2016, Danilo é servidor público em chapa de oposição

Vereador mais votado da história de Marília pelas mãos de 3.831 eleitores em 2016, Danilo Bigeschi foi reeleito com menos da metade dos votos em 2020 – ‘apenas’ 1.604 – pela principal chapa de oposição ao prefeito reeleito Daniel Alonso (PL).

Servidor público municipal de carreira, absteve-se de votações em que teve de escolher entre o governo e a oposição para a qual ‘voltou’, recém filiado ao PSDB, para tentar seu terceiro mandato consecutivo no Legislativo.

 

ELIO EIJI AJEKA (PP)

Cirurgião-dentista, Elio Ajeka presidiu 'CPI da Covid' encerrada sem culpados durante a pandemia em 2021

Décimo segundo vereador nipônico eleito no Legislativo desde 1929, o cirurgião-dentista presidiu a única Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) desta legislatura – a da Covid, arquivada sem culpados, cujo cargo tentou renunciar.

À direita da Mesa Diretora desde 2023 como primeiro-secretário, comportou-se como governista e agora retorna à principal chapa de oposição à indicada por Alonso após escolha do colega e correligionário Rogerinho a vice-prefeito.

 

EVANDRO GALETE (PSB)

Evandro Galete assumiu a presidência interinamente na Câmara Municipal durante afastamento de Rezende

Em seu segundo mandato consecutivo, Galete chegou a presidir o plenário interinamente de fevereiro a maio de 2022 durante a pandemia do novo coronavírus devido à infecção do colega Marcos Rezende (PSD).

Vereador mais votado pelo PSDB em 2020, o governista migrou para o PSB na janela partidária para buscar sua reeleição com vários de seus antigos eleitores da zona rural, seu principal reduto, entre seus concorrentes em 2024.

 

LUIZ EDUARDO NARDI (CIDADANIA)

Decano desta 20ª legislatura, Nardi esteve cotado para assumir a presidência da casa pela 3ª vez em 2023

O ex-vice-prefeito do primeiro governo municipal de Mario Bulgareli (2005-2008) e ex-presidente da Câmara por duas vezes (1991 e 2013-2014) esteve cotado para reassumir a chefia do Legislativo neste biênio (2023-2024).

Aos 76 anos completados no último dia 6, o engenheiro civil colocou-se de novo nas urnas em busca de um quinto mandato pelos grupos políticos da família Camarinha que compõe há décadas – antes, com Abelardo; agora com Vinicius.

 

MARCOS CUSTÓDIO (PSDB)

Discreto no plenário, Marcos Custódio atua nos bastidores como articulador entre poderes em Marília

Em seu terceiro mandato na Câmara Municipal, o advogado só compôs a Mesa Diretora, como 2° vice-presidente, por menos de dois meses, já no final de sua primeira experiência legislativa em que entrou como suplente, em 2012.

Nos bastidores, no entanto, tem atuado como articulador entre o Legislativo e o Executivo. Membro da ‘bancada da bíblia’ informal do plenário, é o único nesta legislatura a não ter requerido recurso público para viagens parlamentares. 

MARCOS REZENDE (PSD)

Presidente no primeiro biênio do mandato, Rezende ficou 120 afastado do cargo para tratar-se de Covid-19

Presidente da Câmara no primeiro biênio desta legislatura após ter ocupado a chefia do Legislatura no segundo período do mandato anterior, Rezende está na disputa pelo quinto mandato legislativo.

Governista de primeira hora, coligou o PSD, do qual é presidente do diretório municipal, à candidatura a prefeito do deputado estadual Vinicius Camarinha (PSDB), principal coligação de oposição à chapa indicada pelo prefeito Daniel Alonso (PL).

 

PROFESSORA DANIELA (PL)

Vereadora reeleita no parlamento mariliense em 2020, professora busca seu 3° mandato consecutivo

Sexta entre apenas sete mulheres eleitas na Câmara Municipal, a professora da rede municipal de ensino foi reeleita em 2020 enquanto respondia a uma Comissão Processante (CP) que acabaria arquivada após a abertura das urnas.

Única remanescente no Legislativo do partido que administra o município, a vereadora tem entre colegas servidores da Educação parte de sua base eleitoral, mas a concorrência de pelo menos outros 20 professores em 2024.

 

SÉRGIO NECHAR (PSB)

Ex-deputado federal, Nechar assumiu 2° mandato no parlamento mariliense após morte de Ivan Negão, em 2023

Ex-secretário municipal de Saúde, assumiu a cadeira em janeiro de 2023 como primeiro suplente de Ivan Negão (PSB), vítima de um infarto fulminante, aos 42 anos, após a eleição do oposicionista Eduardo Nascimento (PSDB, hoje Republicanos) à presidência.

O ex-deputado federal (2007-2011) busca seu terceiro mandato como parlamentar em Marília. Governista, manifestou apoio do PSB, do qual é presidente do diretório municipal, à coligação de partidos de direita que sustentam a candidatura de Ricardo Mustafá (PL).

 

VÂNIA RAMOS (Republicanos)

Última de apenas sete vereadoras eleitas na história de Marília, Vania conta com votos de fieis da IURD para ficar

Última mulher eleita na Câmara Municipal, ela forma uma dupla feminina inédita no plenário com Professora Daniela (PL). É a atual segunda-secretária da Mesa Diretora, cuja atribuição é a checagem de presença e votações.

Fiel da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a vereadora tem em sua comunidade religiosa sua principal base eleitoral. Apesar da fusão conturbada com o partido Novo na disputa ao Executivo, Vania segue com apoio do deputado federal e presidente do diretório municipal de Marília, Vinicius Carvalho.

 


RENOVAÇÃO HISTÓRICA

Apesar da expectativa pela reeleição das dez candidaturas, o histórico eleitoral do Legislativo em Marília apresenta uma renovação sempre superior a 50% em todas as 20 legislaturas desde a primeira, eleita em 1929.

A maior porcentagem de reeleitos é de 46,15% nas eleições de 2008 e 2020, quando seis de 13 vereadores foram mantidos no plenário pelo voto. Em 2004, permaneceram oito, mas de 21 (38.10%), na redução de 21 para 13 cadeiras.

Situação parecida a de 1969, quando 7 de 21 (33,33%) foram reeleitos em mais uma redução de assentos, para apenas 15. Em 1948, nenhum dos 13 eleitos em 1936 voltou ao plenário após a 2ª Guerra Mundial.

 

RESENHA CAMARÁRIA

 

EVACUAÇÃO ESCOLAR

A obrigatoriedade de simulação de evacuação em prédios de estabelecimentos de ensino privado em Marília está com dias contados para promulgação. Enviado à sanção, deve passar batido pelo gabinete do prefeito Daniel Alonso (PL), como de praxe em sua gestão, tratando-se de matéria com origem parlamentar, e voltará ao presidente da Câmara e autor, Eduardo Nascimento (Republicanos), a quem caberá o ofício de assinar e publicar.

 

TRÂNSITO ILEGAL

Aprovada por unanimidade, a modificação proposta por Marcos Rezende (PSD) que alarga o número de veículos autorizados ao serviço de transporte escolar de 68 para 96 transita na inconstitucionalidade. É o que aponta o parecer jurídico da Procuradoria Jurídica da Câmara, ignorado como um passageiro deixado no ponto de ônibus. A indiferença à legalidade tem como destino as urnas de outubro – e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).

 

VOTAÇÕES DA SESSÃO ORDINÁRIA DE SEGUNDA-FEIRA (19)

 

1 – Primeira discussão do Projeto de Lei nº 32/2023, do vereador Eduardo Nascimento (Republicanos), obrigando os estabelecimentos de ensino privado a ministrarem treinamento ao corpo docente, funcionários e alunos, para simulações de evacuação do prédio em casos de incêndio.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões por unanimidade

 

2 – Primeira discussão do Projeto de Lei n° 63/2024, de autoria do vereador Luiz Eduardo Nardi (Cidadania) denominando Farmacêutico Luverci Pires da Silva a Farmácia Municipal da zona leste, localizada na rua Santa Helena, n° 396, no bairro Cascata.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões por unanimidade

 

3 – Primeira discussão do Projeto de Lei n° 68/2024, de autoria do vereador Marcos Rezende (PSD), modificando a Lei n° 5.619/2004, que regulamenta o serviço de transporte coletivo de escolares no município de Marília, alterando a proporção do número de veículos que podem atender nosso município. Votação qualificada.

APROVADO em 1ª e 2ª discussões por unanimidade



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